De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o preço da
energia para os consumidores livres representou uma economia de 34%. A porcentagem dessa
economia, no entanto, pode variar por fatores como por exemplo o perfil de consumo dos
clientes e a posição geográfica das empresas — em algumas regiões, as distribuidoras cobram
mais caro pelo fornecimento.
Por isso, nós da Relais, fazemos vendas consultivas, nas quais representantes comerciais ajudam
os executivos desde o diagnóstico dos gastos com energia até a formulação de um contrato.
Os riscos de falta de energia no Mercado Livre são os mesmos do mercado cativo, uma vez que o cliente continuará conectado na linha da distribuidora local. Sendo assim as mudanças com a troca de mercado serão somente contratuais.
O mercado livre é um segmento fechado, onde apenas empresas que contratem uma demanda
mínima de 500kW estão aptas a fazerem parte. Contudo, para os agentes que não atendem
sozinhos o requisito mínimo, existem dois tipos de comunhão:
- Comunhão de Fato: unidades consumidoras localizadas em áreas contíguas, ou seja, unidades
que são vizinhas ou que fazem fronteira entre si sem obstáculos (logradouro);
- Comunhão de Direito: unidades consumidoras que possuem a mesma raiz de CNPJ e não
necessariamente em área contígua.
Além disso, nos casos em que a demanda de sua empresa seja inferior ao montante mínimo
exigido, um estudo de viabilidade feito pela Relais pode indicar que mesmo contratando 500kW,
o cliente ainda sim terá uma economia frente ao mercado cativo
O Mercado Livre de energia é um ambiente de contratação de energia criado em 1995 pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O objetivo foi abrir o mercado de forma que todos
os agentes pudessem negociar energia de forma livre, escolhendo o seu fornecedor, sem ter que
ser obrigado a comprar energia da distribuidora local, com preços regulados pela ANEEL.
Hoje em dia esse ambiente ainda é só para grandes consumidores, porém a Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deverão
concluir estudo sobre "as medidas regulatórias necessárias" para permitir a abertura do
mercado livre para os consumidores com carga inferior a 500kW.