O mercado livre de energia brasileiro fechou o primeiro semestre de 2020 com 7222 consumidores, desses 938 são livres e 6284 são especiais, segundo a Abraceel. Foram contabilizadas 165 novas migrações, um crescimento de 10,2% no período. O setor mantém o fornecimento de 30% da energia consumida no país, com com um volume de 84.354 MWmed de energia transacionada, o que representa 62%, e taxa de liquidez 4,34. A média do consumo foi de 18.781 MWmed, uma redução de 4% em relação ao ano passado. Já o percentual de redução de consumo no SIN foi de 10% entre março e junho, tanto no mercado livre quanto no cativo.
(Brasil Energia – 30.06.2020)
Podem estar exageradas as estimativas que indicam queda de cerca de 9% do PIB neste ano, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. Para ele, as emissões de notas fiscais eletrônicas, que devem alcançar em junho valores maiores que no mesmo mês do ano anterior, e o consumo de energia, que está apenas 4% abaixo do observado em junho de 2019, corroboram essa perspectiva menos pessimista. “Também não digo que vamos sair crescendo rápido. O que digo é que temos ainda a chance de fazer uma recuperação econômica bem mais rápida do que todo mundo está prevendo.” Guedes afirmou que, dadas as condições econômicas, qualquer previsão para o desempenho da economia, inclusive do FMI, “é chute”. Atualmente, o ME projeta retração de 4,7% do PIB neste ano.
(Valor Econômico – 01.07.2020)
O consumo de energia no Brasil apresentou retração média de 4,7% entre os dias primeiro e 26 de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, apresentados em estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, reforçam a tendência de retomada gradativa da demanda, com a flexibilização das medidas de isolamento social em algumas das principais cidades do país.Nesse recorte, o mercado regulado teve queda de 4,6%, enquanto o mercado livre recuou 5%. A redução é um pouco menor no ambiente regulado por causa do aumento do consumo da classe residencial.Para efeitos de comparação, em maio, houve redução de 10,9% no Sistema Interligado Nacional – SIN, sendo uma queda de 11,4% no Ambiente de Contratação Regulado – ACR e de 9,7% no Ambiente de Contratação Livre – ACL. Em abril, mês em que houve a maior queda, devido às medidas de combate ao novo coronavírus, a retração chegou a 12,1% no total, com diminuição de 11,5% no mercado regulado e de 13,6% no livre.Os dados são preliminares e levam em conta o consumo total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Além disso, o estudo não considera os dados de Roraima, único estado não interligado ao sistema elétrico nacional.
(CCEE – 06.07.2020)