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INFORMATIVO QUINZENAL Nº 07

CONSUMO MELHORA E SETOR ELÉTRICO JÁ ENXERGA RETOMADA

Passados quatro meses do início da pandemia, no setor elétrico a avaliação é de que o pior da crise já passou: o consumo de eletricidade registra quedas cada vez menores, enquanto a inadimplência dos consumidores retornou a níveis próximos dos normais. Para agentes do setor, o balanço da crise se mostrou menos aterrorizante que o prenunciado em meados em março, muito em função dos esforços empreendidos pelo governo e pela Aneel para amenizar os impactos ao setor. “Os dados mostram que a atividade está voltando, isso é perceptível nas cidades. Nossa expectativa é de retomada da normalidade à medida que mais atividades sejam liberadas”, afirma Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE.

(Valor Econômico – 16.07.2020)

ANACE: CONSUMIDOR PODE TER QUE ARCAR COM R$ 70 BI EM AJUDA A EMPRESAS DE ENERGIA

O consumidor de energia pode arcar com custos que podem alcançar R$ 70 bilhões até 2024, além dos R$ 16 bilhões previstos na “Conta Covid”, como é chamada a solução financeira para auxiliar o setor no período da crise. O cálculo, feito pela Anace, considera os gastos necessários para que as distribuidoras tenham o reequilíbrio econômico-financeiro nos próximos anos. Segundo a entidade, o empréstimo às distribuidoras levou em conta a queda no consumo durante a quarentena e ao longo do ano de 2020. No entanto, para os próximos anos, é estimado consumo menor, por conta da recessão econômica em decorrência da pandemia. “Com o impacto econômico da covid-19, as distribuidoras continuarão registrando sobrecontratação de energia nos próximos anos e o volume excedente será negociado, provavelmente, por um valor mais baixo do que o pago pelas concessionárias”, afirma o diretor-presidente da Anace, Carlos Faria.

(Valor Econômico – 03.07.2020)

 

ABRADEE: AVANÇO DA GD PODE ENCARECER ACR

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica estima que o avanço da geração distribuída poderá chegar ao final do ano com 4 GW de capacidade instalada. E que se esse volume se confirmar, representará um custo adicional de rede para os consumidores do mercado regulado de R$ 2 bilhões. A previsão da entidade é de que em 10 anos esse custo adicional fique em R$ 20 bilhões. Segundo o presidente executivo da associação, Marcos Madureira, o volume de subsídios repassados até o momento somam R$ 1,5 bilhão ao alcançar os 3,5 GW de potência instalada nessa modalidade de geração. Madureira voltou a defender que o segmento apoia a abertura do mercado de energia brasileiro, mas ressaltou a necessidade de que o governo deve tomar cuidados para que no processo de migração, o ACR não seja inviabilizado.

(Valor Econômico – 17.07.2020)

PLD TEM AUMENTO EM TODOS OS SUBMERCADOS NA QUARTA SEMANA DE JULHO

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informa que o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para o período de 18 a 24 de julho teve elevação em todos os submercados. O preço médio dos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte subiu 6%, passando de R$ 85,45/MWh para R$ 90,32/MWh. O preço também apresentou elevação no Nordeste, de 5%, passando de R$ 85,35/MWh para R$ 89,90/MWh.O principal fator responsável pelo aumento do PLD foi a expectativa de redução de afluências do SIN.Os limites de envio de energia da região Nordeste foram atingidos para os patamares de carga média e leve, descolando os preços médios deste submercado em relação aos demais anterior.

(CCEE – 20.07.2020)

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